quinta-feira, 20 de novembro de 2014

PreservAção: “Comitê de Discussões Ambientais - Escassez e Gestão dos Recursos Hídricos”

            O Núcleo de Eventos da Preserva Jr. realizou na tarde ontem (19) no Anfiteatro da Biblioteca da Universidade Federal de Lavras, o “Comitê de Discussões Ambientais”, com o intuito de discutir um problema tão falado atualmente, a Escassez e Gestão dos Recursos Hídricos.

            De 2,5% da água doce apenas 0,5% está disponível para consumo. O Brasil possui 12% da água doce do mundo. Apesar de toda abundância de recursos hídricos presentes em nosso país, a população vem sofrendo com a escassez de água.

            Diante disso, o primeiro tema abordado foi baseado nas medidas adotadas de outros países que sofrem com esse problema e se seria necessário aplicar algo neste sentido em nosso país. Entre tais medidas, temos,: dessalinização na Austrália, proteção de mananciais em Nova York, conscientização e metas em Zaragoza na Espanha. Perante tal questionamento, algumas ideias foram citadas como: não é água que está escassa e sim água potável, falta de planejamento das cidades no quesito reuso de água e má gestão da distribuição. Chegamos a conclusão também que vários países já conseguiram conscientizar a população, o que falta no Brasil.



Outros temas também tiveram bastante repercussão dentre eles destacam-se: O desperdício que acontece constantemente no Brasil, focamos o que acontece na cidade de Lavras e dentro da universidade, (lavagem de calçadas, lava jatos, lavagem de pavilhões de aula, entre outros); A falta de informação da população que acha que as chuvas que aconteceram na semana passada foram suficientes e já estabilizaram a situação atual de escassez. Discutimos um estudo recente, que diz, em São Paulo, os níveis da Cantareira poderão levar até 17 anos para voltar a estabilidade. Outro ponto é a maior utilização de água potável em processos industriais e que algumas empresas preferem pagar multas a tratar seus efluentes.



Depois de muitas ideias discutidas, chegamos a conclusão que o problema enfrentado atualmente vem de muito tempo atrás e que o principal fator agravante é a falta de conscientização da população, das empresas e do governo. Tudo isso fruto de poucos incentivos para a educação ambiental.

            Para resolvermos este problema temos que começar a mudar nossos hábitos, colocar a mão na consciência e pensar no próximo. Para que as próximas gerações possam desfrutar dos recursos que possuímos em nosso país. 




Núcleo de Eventos

0 comentários:

Postar um comentário