O
Núcleo de Eventos da Preserva Jr. realizou na tarde ontem (19) no Anfiteatro da
Biblioteca da Universidade Federal de Lavras, o “Comitê de Discussões
Ambientais”, com o intuito de discutir um problema tão falado atualmente, a
Escassez e Gestão dos Recursos Hídricos.
De
2,5% da água doce apenas 0,5% está disponível para consumo. O Brasil possui 12%
da água doce do mundo. Apesar de toda abundância de recursos hídricos presentes
em nosso país, a população vem sofrendo com a escassez de água.
Diante
disso, o primeiro tema abordado foi baseado nas medidas adotadas de outros
países que sofrem com esse problema e se seria necessário aplicar algo neste sentido
em nosso país. Entre tais medidas, temos,: dessalinização na
Austrália, proteção de mananciais em Nova York, conscientização e metas em
Zaragoza na Espanha. Perante tal questionamento, algumas ideias foram citadas
como: não é água que
está escassa e sim água potável, falta de planejamento das cidades no quesito
reuso de água e má gestão da distribuição. Chegamos a conclusão também que
vários países já conseguiram conscientizar a população, o que falta no Brasil.
Outros temas também
tiveram bastante repercussão dentre eles destacam-se: O desperdício que acontece constantemente no
Brasil, focamos o que acontece na cidade de Lavras e dentro da universidade, (lavagem
de calçadas, lava jatos, lavagem de pavilhões de aula, entre outros); A falta
de informação da população que acha que as chuvas que aconteceram na semana
passada foram suficientes e já estabilizaram a situação atual de escassez.
Discutimos um estudo recente, que diz, em São Paulo, os níveis da Cantareira
poderão levar até 17 anos para voltar a estabilidade. Outro ponto é a maior
utilização de água potável em processos industriais e que algumas empresas
preferem pagar multas a tratar seus efluentes.
Depois de
muitas ideias discutidas, chegamos a conclusão que o problema enfrentado atualmente
vem de muito tempo atrás e que o principal fator agravante é a falta de
conscientização da população, das empresas e do governo. Tudo isso fruto de poucos
incentivos para a educação ambiental.
Para resolvermos este problema temos que começar a mudar nossos hábitos, colocar a mão na consciência e pensar no próximo. Para que as próximas gerações possam desfrutar dos recursos que possuímos em nosso país.
Núcleo de Eventos
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