segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Planeta Curioso: Invenção brasileira utiliza caixa d'água para gerar energia

Um dos problemas atuais é a grande e crescente demanda por energia elétrica, sendo responsável pela criação de usinas elétricas maiores e mais caras. E no Planeta Curioso dessa semana vamos ver como um casal de brasileiros criou uma forma de amenizar esse problema, transformando qualquer caixa d’água em uma mini usina geradora de energia.

A tecnologia foi criada pelo casal de engenheiros Mauro Serra e Jorgea Marangon e utiliza a pressão com que a água chega até a caixa como fonte de energia.


A UGES (Unidade Geradora de Energia Sustentável) como é chamada, possui um sistema de funcionamento muito simples que pode ser utilizado em qualquer caixa d’água, independentemente de seu tamanho.

“Ao entrar pela tubulação para abastecer a caixa, a água que vem da rua é pressurizada pelo sistema gerador de energia, passando pela mini usina fixada e angulada na saída de água do reservatório” explica o inventor Mauro Serra.

Após isso, é necessário que a energia passe por um conversor para que possa ser usada em nas casas e demais lugares.



O sistema já está patenteado e deve chegar no mercado em pouco tempo. O criador do sistema diz que a energia pode ser utilizada para abastecer lâmpadas, geladeiras, rádios, computadores, entre outros aparelhos domésticos.

Ainda não foram divulgadas informações exatas sobre a quantidade de energia produzida, já que a mesma varia de acordo com a quantidade de água que chega na caixa, mas o inventor diz que “Se ela for instalada em um sistema de abastecimento de água municipal, poderá, por exemplo, ser dimensionada para gerar energia suficiente para abastecer a iluminação pública.”. Caso a afirmação de Mauro se concretize, seu invento irá gerar uma economia enorme de recursos financeiros para as cidades, além de poupar a natureza da criação de mais usinas geradoras de energia, que costumam causar um impacto negativo no meio ambiente.

E é assim que um casal de engenheiros brasileiros esperam explorar um potencial energético que até então era desperdiçado no país e no mundo.


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