Hoje o Planeta Curioso vem tratar de
uma data especial: o Dia da Amazônia!
Comemorada no dia 5 de setembro, a
Amazônia é um dos patrimônios naturais mais valiosos de toda a humanidade e a
maior reserva natural do planeta. Com sete milhões de quilômetros quadrados,
sendo cinco milhões e meio de florestas, o bioma é fundamental para o
equilíbrio ambiental e climático do planeta e a conservação dos recursos
hídricos. Apesar de sua incalculável importância ambiental para o planeta, – como
o habitat de inúmeras espécies animais, vegetais e arbóreas, e como fonte de
matérias-primas alimentares, florestais, medicinais e minerais, a Amazônia
tem sido constantemente ameaçada por inúmeras atividades predatórias, entre
elas a extração de madeira, a mineração, as obras de infraestrutura e a
conversão da floresta em áreas para pasto e agricultura.
Abaixo temos uma lista com alguns dos
temas atuais mais prioritários e urgentes, entre ameaças, desafios e
oportunidades, que afetam ou contribuem com a preservação da Amazônia e de seus
habitantes.
1. Manejo florestal e a valorização
do uso das florestas
Atualmente, mais de 95% da produção madeireira vem da exploração predatória. De
forma a reverter ou pelo menos minimizar os impactos causados pela exploração
de madeira e de outros produtos ou serviços, a ciência desenvolveu um conjunto
de técnicas capaz de usar a floresta com baixíssimo impacto ambiental. A
proposta do manejo florestal é a de não afetar a capacidade de recuperação
plena da floresta após a exploração.
2. Unidades de conservação
Dentre biomas brasileiros, a Amazônia é o que possui a maior extensão de territórios protegidos. No total, são 314 unidades de conservação (UCs), entre federais, estaduais e algumas municipais, que representam mais de 1 milhão de km2 ou 26% do total da área da Amazônia brasileira. Entre os tantos desafios das UCs no país, como a sustentabilidade financeira das áreas e a manutenção do sistema no atual contexto político e econômico, destaca-se a recente luta no Congresso Nacional por propostas de redução ou desafetação de UCs. Atualmente, existem cinco projetos de lei em discussão que alteram os limites, como os do Parque Nacional Serra do Pardo, no Pará, ou que excluem uma fração de algumas terras, entre elas a Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, em Rondônia.
Dentre biomas brasileiros, a Amazônia é o que possui a maior extensão de territórios protegidos. No total, são 314 unidades de conservação (UCs), entre federais, estaduais e algumas municipais, que representam mais de 1 milhão de km2 ou 26% do total da área da Amazônia brasileira. Entre os tantos desafios das UCs no país, como a sustentabilidade financeira das áreas e a manutenção do sistema no atual contexto político e econômico, destaca-se a recente luta no Congresso Nacional por propostas de redução ou desafetação de UCs. Atualmente, existem cinco projetos de lei em discussão que alteram os limites, como os do Parque Nacional Serra do Pardo, no Pará, ou que excluem uma fração de algumas terras, entre elas a Reserva Extrativista do Rio Ouro Preto, em Rondônia.
3. Geração de energia
Cerca de 70% da energia elétrica gerada no Brasil vem de hidrelétricas. É na Amazônia que estão planejadas grande parte dos projetos de geração de eletricidade como Belo Monte, Jirau e Teles Pires. Estimativas dos planos de expansão da geração de eletricidade para 2020, mostram que quase 60% da nova energia virá dessa fonte. Embora renovável, a energia hidrelétrica gera grandes impactos socioambientais na sua implantação, principalmente em biomas ecologicamente sensíveis como a Amazônia que, além da biodiversidade, abriga comunidades tradicionais que dependem diretamente dos recursos naturais para garantir a sua sobrevivência.
Um dos principais desafios em relação ao tema é a diversificação das fontes de energia. Na última década, governos e investidores privados de diversos países aumentaram seus investimentos em energia solar, eólica e biomassa, enquanto que o Brasil tem aumentado consideravelmente seus investimentos em energias fósseis. Torne-se como exemplo, o Plano Decenal de Energia 2021, aponta que 68,3% dos investimentos, que correspondem a 749 bilhões de reais, serão destinados ao setor de petróleo e gás. Pelo fato de o Brasil ter um grande potencial em energias renováveis, o país poderia se tornar um exemplo investindo mais em fontes de baixo carbono e de menor impacto ambiental. Para tanto, o planejamento da expansão da nossa matriz energética deve estabelecer um equilíbrio entre aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais. A sustentabilidade socioambiental precisa ser fator central nos processos de tomada de decisão.
Cerca de 70% da energia elétrica gerada no Brasil vem de hidrelétricas. É na Amazônia que estão planejadas grande parte dos projetos de geração de eletricidade como Belo Monte, Jirau e Teles Pires. Estimativas dos planos de expansão da geração de eletricidade para 2020, mostram que quase 60% da nova energia virá dessa fonte. Embora renovável, a energia hidrelétrica gera grandes impactos socioambientais na sua implantação, principalmente em biomas ecologicamente sensíveis como a Amazônia que, além da biodiversidade, abriga comunidades tradicionais que dependem diretamente dos recursos naturais para garantir a sua sobrevivência.
Um dos principais desafios em relação ao tema é a diversificação das fontes de energia. Na última década, governos e investidores privados de diversos países aumentaram seus investimentos em energia solar, eólica e biomassa, enquanto que o Brasil tem aumentado consideravelmente seus investimentos em energias fósseis. Torne-se como exemplo, o Plano Decenal de Energia 2021, aponta que 68,3% dos investimentos, que correspondem a 749 bilhões de reais, serão destinados ao setor de petróleo e gás. Pelo fato de o Brasil ter um grande potencial em energias renováveis, o país poderia se tornar um exemplo investindo mais em fontes de baixo carbono e de menor impacto ambiental. Para tanto, o planejamento da expansão da nossa matriz energética deve estabelecer um equilíbrio entre aspectos técnicos, econômicos, sociais e ambientais. A sustentabilidade socioambiental precisa ser fator central nos processos de tomada de decisão.
Fonte: http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/amazonia1/dia_da_amazonia/
0 comentários:
Postar um comentário