E
aí galera, beleza? Muita gente já a
conhece, mas hoje vamos saber um pouco mais sobre o que nossa caríssima ex-presidente
Gabriela Rezende pensa sobre empresas juniores. Ela é, claro, aluna de
Engenharia Ambiental da UFLA e está hoje em intercambio na Hungria. Ela foi, e
ainda é, muito importante para a nossa empresa, sendo uma das fundadoras da
mesma e ainda mostrando a grande boa vontade de sempre.
Nós
enviamos algumas perguntas sobre como empresas juniores são tratadas no
exterior, o que ela levou de bom para a Hungria e muitas outras coisas. Vale a
pena conferir logo abaixo a entrevista completa.
Preserva Jr.: O que você aprendeu com a empresa júnior que
você levou pra Hungria e como ela te ajudou com os problemas que você enfrentou?
Gabi: A empresa júnior me deixou mais comunicativa,
com mais vontade de arriscar e menos medo de errar, mais perceptiva e me faz
enxergar melhor as oportunidades. Aqui em uma nova cultura, nova universidade,
novas pessoas, isso sem dúvida é muito importante, porque é essencial se abrir
às novas coisas e estar disposto a aprender sempre. Na empresa júnior eu
aprendi e continuo aprendendo a levar mais nãos. Eu sou um pouco cabeça dura,
então não gosto muito quando não concordam com a minha opinião, mas na EJ você
tem que aprender a lidar com isso, que o seu pensamento nem sempre vai ser
ouvido e, é claro, nem sempre é o melhor. Aqui na Hungria as pessoas não são lá
muito simpáticas quando você pede ajuda, ou até mesmo no comércio, então estar
preparada para um não ou pra uma resposta inesperada é sempre bom! Outra coisa
importante foi aprender a tomar decisões, que às vezes precisam ser rápidas, já
me ajudou a superar alguns sufocos aqui e em viagens. O que ajuda muito nas
viagens também é o planejamento (que as vezes precisa ser planejamento
estratégico mesmo), na Preserva sempre lidei muito com essa parte de organizar
e planejar, por exemplo, organizar os assuntos de uma reunião e saber o que é
prioridade.
Preserva Jr.: As pessoas te tratam(reconhecem) diferente depois de saberem que você já fez parte de um EJ?
Gabi: Entre os brasileiros, sempre tem alguém que comenta “eu vi no seu Facebook que você é de empresa júnior, eu também sou” ou então “Você é de empresa júnior? Que legal! Eu sempre tive vontade de participar”. Sempre acaba surgindo o assunto empresa júnior e é muito legal compartilhar as experiências que cada um tem e até mesmo incentivar quem é de EJ ou não tem uma EJ do curso a correr atrás.
Preserva Jr.: Como é o MEJ (movimento empresa júnior) na
Hungria? A participação em uma EJ
é reconhecida pelos docentes e pelos empresários no exterior? As EJ's são expressivas fora do
universo acadêmico na Hungria?
Gabi: Há um tempo atrás eu pesquisei na internet
sobre o MEJ na Hungria e não encontrei muita coisa. Então fui conversar com uma
das nossas mentoras e ela nunca tinha ouvido falar de uma empresa júnior, na
universidade que estudamos não existe esse conceito. Depois de pesquisar, ela
me disse que só em uma Universidade de Budapest havia uma empresa júnior, mas
que não era comum na Hungria. Fiquei um pouco decepcionada em saber isso, mas
ao mesmo tempo aliviada de que o MEJ é tão difundido no Brasil e que podemos
ter essa experiência incrível. Não sei como um empresário júnior é reconhecido
aqui, mas com certeza na minha entrevista de estágio eu vou falar sobre a minha
experiência, mesmo que eu tenha que explicar toda a história do MEJ, e não
tenho dúvidas de que irá me ajudar.
Essa foi nossa entrevista pessoal. Valeu Gabi!!
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